quarta-feira, 28 de abril de 2010

3 anos.


“Lisboa Antiga” completa hoje 3 anos.
Quer cumprimentar todos os que o visitam e comentam, sem os quais seria mero exercício de entretenimento individual.
Lisboa tem passado por aqui.
Não apenas a cidade bonita ou agradável, mas também o que alberga de inútil ou até imbecil, porque fazem igualmente parte da Lisboa que se pretende limpa, e não só no aspecto físico.
Guardamos séculos de História que devemos honrar, até porque quem não respeita o passado…negro futuro terá.
E se há 3 anos dediquei este espaço a Alguém que amou Lisboa, reafirmo o meu propósito.


Grato pela vossa participação.
Vamos em frente!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Circo


Circo... era no Coliseu.
A multidão enchia por completo a Rua das Portas de Santo Antão, a sala esgotada, principalmente no Natal, quando a miudagem já palpitava pelas prendas no sapato, ou no Carnaval.
O palhaço Luciano e a sua “troupe” eram vedetas, balões muitos na plateia e nas galerias, e mesmo no “pontapé nas costas”, onde os bilhetes eram obviamente mais baratos.
Tardes de encantamento, de gargalhadas, de algum receio dos tigres e leões ainda que enjaulados, de serpentinas e chocolates que nos intervalos alguns vendedores apresentavam em tabuleiros presos por uma cinta ao pescoço.
E depois do Circo, um bolo na “Castanheira”. Inevitável.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sem palavras


Será que o estacionamento em Lisboa é mesmo um beco sem saída?
Ou a saída para esse beco passará por mais civismo e educação dos automobilistas?
Suponham um invisual, por exemplo, a subir estas escadas.
E a Polícia? Não actua?


(Fotografia tirada perto de Santa Apolónia).

quarta-feira, 14 de abril de 2010

sábado, 10 de abril de 2010

Instantâneos (23)


Sabem por que razão considero esta fotografia um Instantâneo?
Olhem para a árvore.
O pombo também posou.


Jardim do Campo Grande, em tarde cinzenta.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Lisboa e os Poetas (17)


"Despedida"

"sentei-me ao sol
no alto das escadas de Alcântara
a ver os barcos
o rio
os carros que faziam barulho
lá em baixo
fiquei assim muito tempo
sentada ao sol
deixei o sol aquecer
um corpo que já tremia
por ter ficado sozinho
perplexo
sem resistência
por ter ficado sozinho
o corpo já se morria
todas as árvores são
aquelas mesmas árvores que eu vi?
e o céu
é sempre o mesmo céu?
e a terra em que me deito
é sempre a mesma terra
quer eu diga que vivo
ou que morri?"


Yvette Centeno